1. Tecnologias vestíveis
Óculos,
relógios e até camisetas. A tecnologia vestível chegou com tudo e está
fazendo coisas incríveis, como tirar o celular do bolso para ver as
horas obsoletas.
A Google está apostando forte nesse mercado, com o Google Glass,
um óculos inteligente, disponível no momento apenas para
desenvolvedores. Apesar de ainda ser considerado incômodo e pouco
prático por muitos usuários, o Google Glass é uma prévia do que o futuro
nos reserva. No fundo, o aparelho ainda não faz nada que seu smartphone
também não faça, porém de forma muito mais prática. Você nunca mais
terá de se preocupar em perder aquela cena inusitada porque não
conseguiu abrir a câmera do celular a tempo.
As
tecnologias vestíveis não são exclusividade das grandes corporações.
Desenvolvedores independentes também estão apostando no setor emergente e
um exemplo são as camisetas inteligentes. Uma delas mede o sinal do Wi-Fi por onde passa.
Ainda que
pareça um tanto inútil e não convencional, a camiseta pode ser um esboço
do que poderemos encontrar nas lojas daqui uns anos. Camisetas que
mudam de cor com um toque, blusas onde o punho reproduz dados de GPS ou
um espelho da tela do seu smartphone, cards de identificação NFC presos à
roupa… As possibilidades são infinitas.
2. Tecnologias integradas ao corpo
Para que vestir a tecnologia se ela pode ser totalmente integrada ao seu corpo?
Os
recentes monitores de frequência cardíaca anunciados pela Apple e pela
Samsung em seus últimos smartphones ainda são pouco práticos, mas a
Google está investindo em algo além: uma lente de contato que monitora os níveis de glicose do usuário.
Muito já
se especula sobre a invenção – alguns apostam que a pesquisa é parte de
um projeto para criar uma espécie de Google Glass em formato de lente de
contato, embora nada ainda tenha sido confirmado. Ainda assim, a lente
já tem grande utilidade, principalmente para diabéticos e – à medida que
a tecnologia avançar – outras pessoas que sofrem de doenças que
necessitam de monitoramento em tempo real, como hipertensos.
Além dos
projetos concretos, também existem especulações de projetos possíveis,
que vão desde tatuagens com NFC integrado ou implantes que monitoram os
batimentos cardíacos e alertam quando um ataque cardíaco estiver na
iminência de acontecer.
3. Água realmente pura
Somente 3% da água do planeta é doce e boa parte da população mundial ainda não tem acesso à água potável.
Para solucionar
esse problema, Mikkel Vestegaard Frandsen, CEO da companhia que leva
seu sobrenome, trabalhou no desenvolvimento do LifeStraw, um tubo que purifica água.
O tubo contém diversos filtros e é capaz de transformar água barrenta em água potável em questão de segundos.
Além da
versão tradicional, a companhia também desenvolveu o LifeStraw Family,
uma versão maior e com capacidade para oferecer água para uma família de
5 pessoas por um período de 3 anos. Nada mal, heim?
Ainda
existem projetos para dessalinizar os 97% restantes da água do planeta,
embora numa escala pequena. Mas, especula-se que até 2030 projetos em
escala industrial estejam disponíveis para resolver esse problema. Se a
humanidade conseguiu chegar até os tempos atuais consumindo somente 3%
da água do planeta, ter à disposição um volume de recursos hídricos 32
vezes maior poderá garantir a vida de centenas de gerações futuras.
4. Casas inteligentes
Refrigeradores
com monitores que alertam quando um item está em falta já são
realidade, mas o futuro promete mais: casas inteiras realmente
inteligentes.
Portas que
abrem com tags NFC (lembra das blusas inteligentes?), espelhos que
viram monitores, smartphones que alertam quando você não deve comer algo
açucarado porque seus níveis de glicose já estão altos…
A
integração dessas diversas tecnologias deverá criar casas que se
comunicam com seus moradores e tornam tudo mais fácil. Pra Jetson nenhum
botar defeito..
5. Realidade Virtual
Ainda em
fase de testes, o projeto é constituído de um monitor em formato de
óculos com diversos sensores de movimento. Simples e eficiente, o óculos
de realidade virtual pretende dar ao usuário sensação de estar em
contato com um novo universo.
É possível viajar para Paris sem sair do sofá ou jogar videogame numa experiência totalmente nova e imersiva.
6. Computadores movidos pelo cérebro
Estes não
são exatamente uma novidade – pessoas com paralisia já usam há anos
capacetes que transforma impulsos elétricos em movimentos numa tela.
O desafio,
porém, está em reduzir o tamanho e o custo destes capacetes. Com isso, a
tecnologia poderia facilmente substituir os mouses e quem sabe, até as
telas de toque.
A
integração entre uma interface de comando acoplada ao cérebro e uma
lente de contato inteligente é uma promessa da ciência para os próximos
anos. As utilidades de um computador conectado diretamente ao corpo vão
desde uma maior integração social até o monitoramento em tempo real da
saúde – mas brechas de segurança nesses dispositivos podem tornar
possível um monitoramento de parte dos pensamentos dos usuários.
7. Impressoras 3D
Essas já são uma realidade, porém ainda há muito espaço para a evolução.
Impressoras
3D com uma gama maior de materiais podem transformar qualquer
indivíduo num artesão ou fabricante de peças industriais – sim, a
revolução dos meios de produção está chegando.
Além do plástico, alguns materiais como titânio já podem ser moldados por impressoras especiais, o que permite a criação de próteses de ossos.
No futuro, os médicos esperam poder fabricar órgãos a partir da
impressão tridimensional de vasos e tecidos, o que tornaria os
transplantes mais baratos, rápidos e sem riscos de rejeição.
Com
impressoras que fabriquem artefatos a partir de metais ou borracha,
qualquer um com um computador e acesso à internet poderia fabricar
reparos para torneiras ou janelas. Os mais criativos poderiam
desenvolver até mesmo seus próprios designs de janelas e revender – ou
revenderem o modelo 3D para ser impresso por pessoas que também
possuíssem tais impressoras. As possibilidades são infinitas.
8. Serviços universais
Seguindo a
tendência de descentralização dos profissionais, a internet poderá num
futuro próximo transformar qualquer um que disponha de algum bem ou
espaço num locador.
Atualmente,
serviços como o Uber e o AirBnb já nos trazem um gostinho desse futuro,
mas a expectativa é que serviços assim se expandam para as mais
diversas áreas e quem sabe, integrem-se com as impressoras 3D.
Encomende a
impressão de uma caneca com seu nome. Contate alguém que possua moto
para trabalhar temporariamente como motoboy e busque uma encomenda em
outro bairro. Agende aulas particulares com um morador da sua vinhança
que domina um assunto e possui tempo livre… Existe uma ampla gama de
produtos e serviços que podem atender demandas existentes apenas com um
toque no celular.
A
legislação, porém, pode ser um problema: pela lei atual, no Brasil,
atividades remuneradas informais podem ser consideradas ilegais. Sem uma
flexibilização nas leis que regulamentam o mercado, as novas
tecnologias poderão encontrar dificuldades para avançar – como o aplicativo Uber já vem sofrendo.
9. Energia sem-fio
final do século XIX, quando Nikola Tesla apresentou ao mundo seus experimentos com a transmissão de energia sem fio.
De lá pra
cá, as invenções nesse sentido pouco avançaram. O mais próximo de uma
energia sem fio que temos hoje são carregadores de celular que dispensam
fio e transmitem eletricidade somente com o contato entre o carregador e
o aparelho – sem fio, porém, ainda necessita de contato.
Mas a
possibilidade em ser a pioneira na transmissão de energia sem fio tem
animado muitas indústrias a investirem neste setor emergente que tem
potencial para transformar o mundo que conhecemos hoje.
10. Energia renovável em toda parte
Se a transmissão de eletricidade ainda não é uma realidade, por outro lado, a extração de energia a partir da luz solar já é.
Nesse sentido, pesquisadores da Universidade de Notre Dame (Estados Unidos) estão desenvolvendo uma tinta capaz de captar a energia solar quando em contato com qualquer superfície condutora de eletricidade.
Assim,
para obter energia limpa, bastará somente pintar um telhado ou parede de
metal da sua casa no futuro. Com o avanço, a tinta poderia até mesmo
ser aplicada em smartphones ou notebooks, tornando os aparelhos
autossuficientes na captação de energia, eliminando ou pelo menos
diminuindo a necessidade do constante contato contato com o carregador.
11. Carros elétricos e inteligentes
Dirigir e parar em postos de combustível serão coisa do passado.
Carros
movidos por computadores podem te levar para o outro lado da cidade sem
que você precise tocar no volante. As vantagens de um carro automático
vão muito além da facilidade de não dirigir: dados em tempo real
transmitidos por outros carros poderão evitar colisões e outros
acidentes. Além disso, sensores de direção trarão mais estabilidade para
o veículo.
Enquanto
isso, o passageiro poderá dedicar-se a tarefas mais produtivas ou
simplesmente conversar ao celular com amigos e parentes.
12. Drones
Drones são
um tema polêmico. Enquanto governos usam os pequenos aviões para matar
inocentes, empreendedores estão aplicando o mesmo conceito para o
transporte de mercadorias.
Entre as
vantagens destaca-se a rapidez e a precisão – um drone não pega
congestionamento e pode adentrar terrenos mais íngremes.
Além das
aplicações logísticas, os aviões não tripulados são uma interessante
ferramenta de monitoramento aéreo de baixo custo. Com câmeras e
sensores, é possível até mesmo determinar as condições climáticas de uma
região de mata preservada, sem precisar adentrar o terreno.
13. Menos poluição
As mídias físicas estão sendo pouco a pouco substituídas por downloads digitais. Isso significa menos lixo acumulado nos lixões.
Hoje, um HD de 1Tb armazena o equivalente à cerca de 1400 CDs, ocupando um tamanho muito menor: ou seja, menos lixo.
O
armazenamento em nuvem também poupa o meio ambiente: ao armazenar
documentos num servidor, você poupa papel. E com a vantagem de que o
espaço pode ser reutilizado milhares de vezes, enquanto o papel só pode
ser utilizado uma única vez.
Claro que,
os processos de produção de HDs e chips não são totalmente limpos.
Apesar disso, com o avanço da tecnologia estamos armazenando cada vez
mais dados num mesmo espaço: se antes a capacidade máxima de um HD não
passava dos 80Gb, hoje já existem HDs na capacidade de mais de 3Tb
(3.000 Gb). E o processo de fabricação é basicamente o mesmo.
Mas as
inovações no armazenamento de dados não param por aí. Cientistas já
estão estudando formas de usar cadeias de DNA para o armazenamento de
dados, o que expandiria a capacidade das unidades de armazenamento para
as centenas de terabytes, enquanto o tamanho reduziria drasticamente.
14. Computação Quântica
Nossos
computadores ainda são os mesmos da década de 50: pequenos transistores
que realizam ou impedem a passagem de um circuito elétrico – o código
binário. Mas isso está para mudar.
Os próximos computadores aplicarão as leis da mecânica quântica
para processar dados, o que lhes garantiria uma capacidade de
processamento milhares de vezes superior aos computadores binários
atuais.
Atualmente, o computador comercial mais próximo dos futuros quânticos é o D-Wave,
um computador com funcionamento quântico, porém ainda bem limitado a
alguns problemas matemáticos específicos. De certa forma, a máquina já
tem demonstrado avanços, resolvendo alguns problemas com uma velocidade
até 33 mil vezes superior a dos computadores atuais.
A
computação quântica levará o mundo que conhecemos para outros patamares.
Com o desenvolvimento da criptografia quântica, a internet se tornará
mais segura do que nunca, enquanto o poder de processamento de
supercomputadores caberá na palma da mão, literalmente.
15. Grafeno
Grafeno é a nova aposta da indústria para substituir tudo que temos hoje. Silício, plástico, ferro, baterias…
O material
é conhecido pela sua capacidade de ser extremamente leve e resistente –
talvez o material mais eficiente nessas características já conhecido
pelo homem.
Capacitores de grafeno poderiam, teoricamente, carregar baterias em questão de segundos. Antenas de grafeno seriam capazes de transmitir Terabits de dados em poucos segundos.
Óxido de grafeno é capaz de remover compostos radioativos. Telas com
grafeno na composição podem ser mais finas, resistentes e flexíveis que
as atuais. Uma simples placa de grafeno pode produzir fones de ouvido
minúsculos com frequência próxima a de equipamentos profissionais.
Tudo isso
parece ficção e talvez até exista uma boa dose de especulação por trás
do material. Mas ninguém pode negar que ele trará uma revolução na forma
como a tecnologia funciona, ainda que a eficiência seja menor que a
especulada. Resta apenas descobrir uma forma de fabricá-lo em larga
escala.
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